A efusiva recepção de Lula a Nicolás Maduro mobilizou críticas ao governo por causa da reaproximação entre Brasil e Venezuela. O líder venezuelano veio ao país para a cúpula de líderes da América do Sul, que começa nesta terça-feira (30) em Brasília. Oposicionistas argumentam que a Venezuela é uma ditadura e que Maduro enfraqueceu as instituições democráticas do país. 1 de 1
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no Palácio do Planalto, em Brasília, no dia 29 de maio de 2023 — Foto: Evaristo Sá/AFP O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no Palácio do Planalto, em Brasília, no dia 29 de maio de 2023 — Foto: Evaristo Sá/AFP Para Oliver Stuenkel, professor de relações internacionais na FGV-SP, os comentários de Lula fortalecem um clima de polarização, ainda que normalizar a relação entre os países vizinhos faça sentido do ponto de vista pragmático. 'É preciso ter uma relação funcional com o país com qual o Brasil tem uma fronteira de mais de 2 mil quilômetros. A estratégia de isolar Maduro ao longo dos últimos anos fracassou claramente. É um consenso não só na América do Sul, mas também nos Estados Unidos', destaca. Em entrevista a Natuza Nery, Oliver diz que o diálogo com a Venezuela não pode depender de alinhamento ideológico, mas ressalta os motivos para desenvolver a diplomacia entre Brasil e Venezuela. Ele cita os problemas na fronteira, como o refúgio, o crime organizado e os desafios sanitários. Ouça a entrevista completa no podcast O Assunto Ao lado do presidente da Venezuela, Lula diz para a imprensa que Maduro não é um homem mau
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